INFORMAÇÃO SUMÁRIA

 

Padroeiro: S. Pantaleão.
Habitantes: 482 habitantes (I.N.E 2011) e 461 eleitores em 05-06-2011.
Sectores laborais: Agricultura e pecuária, pequeno comércio, serralharia, pirotecnia, panificação, viticultura e vinicultura.
Tradições festivas: S. Pantaleão (27 de Julho).
Valores Patrimoniais e aspectos turísticos: Igreja paroquial, Monte do Vilar, Monte Alto do Picoto, Cruzeiros, Parques de Merendas
Gastronomia: Enchidos de porco.

 

ASPECTOS GEOGRÁFICOS

 

A Freguesia de Cornes, dista cerca de 8 Km a Norte, da sede do Município de Vila Nova de Cerveira, ao qual pertence.
A sua área geográfica é de aproximadamente 677 ha, distribuída entre terrenos rurais (cultivo e monte), e também de uma área industrial face à sua localização junto à Zona Industrial de Vila Nova de Cerveira, ” Polo 2″.
Os seus limites estão definidos com as freguesias vizinhas. A Norte, as freguesas de Campos e Vila Meã. A Sul as freguesias de Sapardos e Gondar (esta de forma tangencial). A Poente as freguesias de Nogueira e Candemil, e a Nascente,o Concelho de Valença, através das freguesias de Silva e de São Julião.

 

RESENHA HISTÓRICA

 

O topónimo Cornes, segundo informação de José Leal Diogo poderá ser uma corrupção de cornus advinda dos romanos que corresponde ao nosso espinheiro selvagem ou pilriteiro.
 
No livro “Inventário Colectivo dos registros Paroquiais Vol. 2 Norte Arquivos Nacionais /Torre do Tombo” pode ler-se: «Esta igreja aparece mencionada na lista das igrejas do bispado de Tui, situadas no território de Entre Lima e Minho, feita por ocasião das Inquirições do ano de 1258. Na relação das mesmas igrejas, mandada elaborar pelo rei D. Dinis, em 1320, para atribuição de taxa, Cornes estava enquadrada no arcediagado de Cerveira, sendo taxada de 55 libras. Em 1546 foi avaliada em 30 mil réis, como se indica no Memorial feito pelo vigário da comarca de Valença, Rui Fagundes (1545-1549).
 
O Censual de D. Frei Baltasar Limpo, na cópia de 1580 utilizada pelo Padre Avelino Jesus da Costa no seu livro “A Comarca Eclesiástica de Valença do Minho”, refere que metade desta igreja, sem cura, pertencia ao mosteiro de São Fins de Friestas e outra metade, provida de cura, era da apresentação do mosteiro de São Salvador de Ganfei. Metade da igreja era abadia da apresentação dos duques de Caminha e, a outra, curato pertencente aos jesuítas por oferta de D. João III. Extinto o ducado de Caminha, a abadia passou para o padroado real e, depois, para a Casa do Infantado, Com a extinção da Companhia de Jesus, em 1759, ficou tudo incorporado na Casa do Infantado que, até 1834, apresentou “in solidum” o abade de Cornes».

 

Fonte consultada: Inventário Colectivo dos registros Paroquiais Vol. 2 Norte Arquivos Nacionais /Torre do Tombo.
geral@jf-cornes.com
 
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